Daquela que te alimentou do próprio seio.
Daquela que chorou com você.
Sorriu quando seu primeiro passo foi dado.
Ela angustiou - se quando deixou você pela primeira vez na escola, coração na mão e olhos marejados.
E você me chega e diz que dedica 1 dia por ano à ela.
Ok, dane-se!
Não me importo com essas datas.
Creio que é apenas uma data aleatória criada pelo comércio para que pessoas torrem dinheiro tentando agradar a quem às vezes só fala duas vezes por ano.
Bom, não vou ser hipócrita e dizer que fui aos meus mil amores, daqueles que levam café na cama.
A tratei normalmente, como um dia qualquer.
É necessário ter um dia para que tenhamos que parar e prestar todo reconhecimento?
Ela quem normalmente cozinha pra nós, nos sustenta, cuida de nós, nos dá bronca, com quem brigamos, conversamos, recorremos em algum momento e de repente Stop! O mundo para e amanhã a mãe é o foco, quando normalmente, apesar das desavenças, brigas e picuinhas nós deveríamos dar - lhe o devido valor diariamente.
Eu tenho meus conflitos com minha mãe, mas na medida do possível temos um relacionamento estável a partir do momento que uma não invade o espaço da outra.
E nada de "Feliz dia das Mães."
Posso ter falado nada com qualquer coisa, mas não me importo e ninguém liga.
Son of a bitch. Yes, I am. Or not. (Mas ela mesma me chama. Sim, minha própria mãe.)
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