sábado, 30 de abril de 2011

So cold.

Para terminar a semana, nada melhor que algo sóbrio e deprimente, como a música "Back to December", da Taylor Swift.
A voz dela não é esplendorosa, mas há uma doçura diferencial que faz com que se possa "sentir a música" intensamente.
Um aspecto positivo pra mim no clip, que muito me chama a atenção e me faz gastar algumas linhas sobre é o peso que há nele.
É como se houvesse um paralelo entre o que ela sente e a neve que cai sobre ela e invade a casa.
Enquanto ele caminha do lado de fora, o frio está contido lá dentro, como se houvesse uma conexão entre ambos.
Ele quem congela, mas a dor é sentida por ela.
E há uma maneira sutil de tristeza na expressão de ambos, algo que cria uma atmosfera envolvente.

Back to December
Composição: Taylor Swift
Taylor Swift

"Eu estou tão feliz que você arranjou tempo pra me ver.
Como está a vida?
Me diga. 
Como está sua família?
Não os vejo faz tempo...
Você está tão bem.
Mas ocupado que nunca.
Conversa fiada. Trabalho. O clima...
Você levantou sua guarda e eu sei porque.
Por que a última vez que você me viu ainda está marcada em sua mente.
Você me deu rosas, e eu deixei que elas morressem...
Aqui estou eu, engolindo o meu orgulho.
Na sua frente, pedindo desculpas por aquela noite.
E eu ainda vou para Dezembro a toda hora.
Acontece que a liberdade não passa de saudade de você.
Queria ter percebido o que tinha quanto você era meu.
E eu vou pra Dezembro, volto atrás , e faço tudo certo.
E eu vou pra Dezembro toda hora.
Não tenho dormido ultimamente.
Fico acordada, relembrando como fui embora.
Quando seu aniversário passou, e eu não liguei.
Eu penso no verão... Todas as horas bonitas.
Eu assistia você rindo do lado do passageiro.
E eu percebi que amava você no outono.
Depois veio o frio.
Com os dias escuros, quando o medo rastejou por minha mente.
Você me deu todo o seu amor,
E tudo que lhe dei foi o Adeus.
Aqui estou eu, engolindo o meu orgulho.
Na sua frente, pedindo desculpas por aquela noite.
E eu ainda vou para Dezembro a toda hora.
Acontece que a liberdade não passa de saudade de você.
Queria ter percebido o que tinha quanto você era meu.
E eu vou pra Dezembro, volto atrás , e faço tudo certo.
E eu vou pra Dezembro toda hora.
Sinto falta da sua pele bronzeada, seu doce sorriso.
Tão bons pra mim.
Tão certos.
E como você me segurou em seus braços naquela noite de Setembro.
A primeira vez que você me viu chorar.
Talvez isso seja pensamento positivo.
Provavelmente meus sonhos sem fundamento.
Se nós nos amassemos novamente, eu juro que te amaria certo.
Eu voltaria no tempo e mudaria, mas eu não posso.
Então se sua porta estiver trancada, eu entendo.
Aqui estou eu, engolindo o meu orgulho.
Na sua frente, pedindo desculpas por aquela noite.
E eu ainda vou para Dezembro a toda hora.
Acontece que a liberdade não passa de saudade de você.
Queria ter percebido o que tinha quanto você era meu.
E eu vou pra Dezembro, volto atrás , e faço tudo certo.
E eu vou pra Dezembro, volto atrás
E mudo minha própria mente.
E eu vou pra Dezembro toda hora.
Toda hora."

 Letra Original.

domingo, 24 de abril de 2011

Não tem fim a loucura do coração humano...

Strani Amori
Composição: R. Buti, Cheopi, M. Marati, A. Valsiglio
Renato Russo / Legião Urbana

"Me desculpe, mas devo ir embora.
Eu sabia que era uma mentira.
Quanto tempo perdido atrás de você, 
Que promete e nunca muda.
Estranhos amores que nos colocam em problemas,
Mas, na realidade, somos nós.
E na espera de um telefonema,
Brigando para que esteja livre,
Com o coração no estômago
E um nó na garganta.
Ali sozinho, dentro um arrepio,
Mas porque ele não está.
E são estranhos amores 
Que nos fazem crescer e sorrir
Entre lágrimas.
Quantas páginas para escrever.
Sonhos livres para dividir.
São amores normais a esta idade
Que se confundem dentro da alma.
Que se interroga sem se decidir
Se é um amor para nós.
E quantas noites perdidas a chorar
Relendo aquelas cartas
Que não consigo jogar fora.
No labirinto da nostalgia,
Grandes amores que terminam,
Mas porque ficam no coração?
Estranhos amores que vão e vem.
Nos pensamentos se escondem.
Histórias verdadeiras que nos pertencem,
Mas se perdem com nós.
Amores estranhos, frágeis.
Prisioneiros, livres.
Amores estranhos que nos colocam em problemas,
Mas, na realidade, somos nós.
Amores estranhos, frágeis.
Prisioneiros, livres.
São amores estranhos que não sabem viver.
E nós estamos perdidos dentro de nós.
Me desculpe, mas devo ir embora.
Desta vez é uma promessa.
Por que eu quero um amor verdadeiro.
Sem você."

Letra Original.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ninguém copia. Ninguém leva. Ninguém divide.

Textos, frases e fragmentos de uma de minhas autoras favoritas (e Brasileira!), além de roteirista da melhor série nacional em minha opinião (Aline) da atualidade: Tati Bernardi.

"(...) Eu nunca vou entender por que a gente volta pra casa querendo ser de alguém, ainda que ainda a gente esteja ao lado do outro. Eu nunca vou entender por que você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais.
Mas aí, daqui uns dias... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre. Querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E e vou topar. Não por que seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas por que você me lembra o mistério da vida. Simplesmente por que é assim que a gente faz com a nossa própria existência: Não entendemos nada, mas continuamos insistindo."


"(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade de ser permanente...
Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo para depois porque moram muito longe ou acabaram se transformando em pessoas muito diferentes de mim. Sempre penso: "mês que vem faço contato com eles." E se não tiver mês que vem...?"


"(...) Minha vontade é que ele me perguntasse se eu quero um pouco de chá gelado e se eu gostaria de ver um dos seus filmes estirada nas grandes almofadas... Eu mais uma vez me pergunto como é mesmo como se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade. Como é que se ama sem amor? Como é que se entrega de dentro de uma prisão? Nunca soube...
...Ainda é cedo e eu preciso de amor. Só um pouquinho de amor...
Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele, na esperança que seu riso congelado saia do automático e eu ganhe um único sorriso verdadeiro...
Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor."


"(...) Os grande amores são assim mesmo, eles nos dão o caminho da emoção , mas os sentimentos de verdade são apenas nossos, ninguém copia, ninguém leva, ninguém divide.
Eles não sabem fugir para o lado sagrado do peito, eles não sabem dormir num lençol branco e puro e sonhar com tudo o que é bom na vida. 
Eles não sabem abraçar um amigo de verdade e encontrar um grande amor."


"(...) Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei tanta banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, que não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.  
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
... Não sinto saudade do seu amor. Ele nunca existiu. Nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu...
...Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na tua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado.
Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças.
Eu não mandava no que sentia por você. Não aceitava. Não queria, e ainda assim era inundada diariamente por uma vida trezentas maior que a minha. 
Eu te amava por causa da vida, e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza...
... Sinto falta de quando a imensa distância ainda não em deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos.
Sinto falta de lembrar que você me via tanto, mas preferia fazer que não via nada.
Sinto falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.
Prometi tentar não entender e apenas sentir. Sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber as suas coxas, a pele lisa, o joelho,a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras.
Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria."


"(...) Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria."

quinta-feira, 21 de abril de 2011

We don't talk about.

"E mesmo depois de anos, eu ainda me fazia aquela mesma pergunta.
E eu sabia que ela iria me perseguir até meu último suspiro.
Talvez, até mesmo depois dele.
Não, eu não iria esquecê - lo nunca.
Eu tentei, eu juro que tentei.
Digamos que eu tive sucesso por alguns minutos, nos quais eu escondia meu rosto em um livro e me obrigava a concentrar - me naquilo, mas então depois, voltava a pensar nele, sempre nele.
Voltava à mesma dor de sempre. A mesma saudade de sempre...
Eu não passava de um verme.
Um ser qualquer, esperando que a vida fosse gentil e me tirasse a única coisa que me restara além da solidão, além da solidão, a existência.
Os dias se arrastavam um após o outro e após o outro... 
E eu continuava na minha nostalgia, tentando apenas um resquícios daqueles dias.
Mas eles se foram, e a minha esperança, já havia se perdido a muito."


P.S.: Texto de autoria própria, em caso de uso para qualquer fim, credite.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mirror.

Beautiful Disaster
Compositor: Jon McLaughlin
Jon McLaughlin

"Ela ama a limonada da sua mãe.
Odeia os sons que fazem a despedida.
Ela reza para que um dia ache alguém que precise dela.
Ela jura que não há diferença nenhuma entre mentiras e elogios. 
É tudo a mesma coisa se alguém a deixa.
E cada revista diz que ela não é boa o suficiente.
As fotos que ela vê a fazem chorar.
Ela mudaria tudo. Tudo.
Apenas pergunte a ela.
Presa entre o belo desastre.
Ela precisa apenas de alguém que a leve para casa.
Ela está dando para os garotos o que eles querem.
Tentando agir tão indiferentemente.
Com medo de ver que ela perdeu sua direção.
Ela nunca permanece a mesma por muito tempo.
Supondo que ela vai errar.
Perfeita apenas em sua imperfeição
Ela não é a rainha do drama.
Ela não quer se sentir deste jeito.
Apenas 16 e cansada. Sim.
Ela mudaria tudo para: "Felizes para sempre".
Presa entre o belo desastre.
Ela precisa apenas de alguém que a leve para casa.
Ela é apenas do jeito que é.
Mas ninguém a falou que assim está bem.
Ela mudaria tudo. Tudo.
Apenas pergunte a ela.
Presa entre o belo desastre.
Ela mudaria tudo para: "Felizes para sempre".
Presa entre o belo desastre.
Ela precisa apenas de alguém que a leve para casa.
Ela precisa apenas de alguém que a leve para casa."

Presa em um belo desastre... É onde estou.
Talvez ele não seja tão belo assim, mas não menos desastroso.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Complexo.

"Eles se amam.
Todo mundo sabe, mas ninguém acredita...
Não conseguem ficar juntos.
Simples.
Complexo.
Quase impossível.
Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha...
Alguns dizem que isso jamais daria certo.
Outros dizem que foram feitos um para o outro.
Eles preferem não dizer nada...
Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas.
Ela quer atitudes, ele quer ela.
Todas as noites, ela pensa nele.
Todas as manhãs, ele pensa nela.
E assim vão vivendo, até que a vontade de estar com o outro for maior que os outros.
Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de casa, um tem um pedaço do outro.
E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz.
Nunca mais se viram.
Nunca mais se tocaram.
E nunca mais serão os mesmos...
É fácil por que os dias passam rápidos demais.
É difícil por que o sentimento fica.
Permanece e vai ficando dentro deles.
E todos os dias eles se perguntam o que fazer.
E imaginam abraços...
As noites com dores nas costas, esquecida pelo primeiro sorriso do outro...
E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso."


Tati Bernardi.


Bom, acho que talvez poste mais.
Divulgando Twitter

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ou apenas suavemente livre...?

"Sim, eu sinto falta...
De quando nossos corpos pulsavam em sincronia.
De onde nossas bocas uniam - se, nossas línguas acariciavam - se e as mãos deslizavam por sobre os corpos desnudos.
Os beijos que percorriam todo trajeto, faziam - no arfar de prazer. Faziam - me satisfeita com sua esplendorosa expressão.
Na glória, com dor, unimo - nos.
Os corações em lugares apropriados.
E então você adentrou meu jardim.
E eu fiz - me suave.
Nossos mundos transbordaram..."


Accidental Babies
Composição: Damien Rice
Damien Rice

"Bem, eu te abracei como um amante.
Mãos felizes.
Seu cotovelo no local apropriado.
E ignoramos nossos outros planos felizes
Por um olhar delicado em seu rosto.
Nossos corpos se movem e se enrijecem,
Machucando partes do seu jardim.
Sem espaço para um perdão,
Em um lugar onde ninguém sabe o que fizemos.
Você goza sempre junto com ele? 
E ele é obscuro o bastante?
O bastante para ver sua luz?
Você escova os dentes antes de beijar?
Você sente falta do meu cheiro?
E ele é corajoso o bastante pra ficar com você?
Você sente que está no lugar certo?
Ele te deixa louca ou apenas suavemente livre?
E quanto a mim?
Bem, você me abraçou como uma amante.
Mãos suadas,
E meu pé no local apropriado.
Nós usamos almofadas para esconder glândulas felizes
Na suave introdução da nossa desgraça.
Nossas mentes pressionadas e suspensas,
Enquanto nossa carne desatenta,
Sem espaço para o leve
No fundo de onde bate nossa bateria.
Bem, eu sei que faço você chorar.
Eu sei que, às vezes, você quer morrer,
Mas você se sente realmente viva sem mim?
Se sim, então seja livre.
Se não, deixe - o por mim.
Antes que um de nós tenha bebês acidentais,
Por que estamos apaixonados.
Você goza sempre junto com ele? 
E ele é obscuro o bastante?
O bastante para ver sua luz?
Você escova os dentes antes de beijar?
Você sente falta do meu cheiro?
E ele é corajoso o bastante pra ficar com você?
Você sente que está no lugar certo?
Ele te deixa louca ou apenas suavemente livre?
E quanto a mim?
E quanto a mim?
E quanto a... ?"

Letra Original.
Peço desculpas por não cumprir o que havia prometido por horário de postagens, mas sinto - me pouco entusiasmada pra postar...