sábado, 31 de dezembro de 2011

Novo Começo.

Não acredito muito nessas balelas de "Ano novo"...
Respeito quem quer acreditar, claro.
O que muda?
As pessoas costumam ser mais simpáticas, reconciliarem - se, mas em breve, estarão falando umas das outras novamente...
Mais um ciclo que vai repetir - se, passando pelo ano novo, seguido pelo carnaval, páscoa, dia das mães, dia dos namorados, são joão, dia dos pais, chegando novamente no natal para que tudo se inicie novamente...
Pra mim, nada mudou desde que me entendo por gente: Toda vez que demarcam Janeiro, começa a agonia de pensar em escola... Sempre foi assim...
Esse pode e vai ser o último ano em que eu vou ter um flash back, pois a faculdade vem ai com tudo (:
Quando fiz uma retrospectiva desse período, pensei que tive um ano imundo, cheio de coisas ruins...
Pensamento totalmente pessimista, cheio de tristeza e pesar...
Refletindo bem com um pensamento de Pollyana, percebe - se a alegria e a beleza está em quem vê e como se vê, na percepção de tudo o que geralmente deixamos passar, que cobrimos com nossa maré de pensamentos negativos.
Meu anos foi maravilhoso, por que:
Eu ganhei um meio irmão: Nicholas Baldocchi.
Ganhei uma irmã: Germana, que me deu de presente um sobrinho, Vinicius.
Tenho uma mãe compreensível, que me ama e relevou tantas coisas que eu fiz e não foram tão legais.
Tenho o melhor pai do mundo, que me amará independentede tudo.
Tenho uma irmã que é incrível, esforçada e me ajuda sempre que pode.
Tenho um cunhado super legal, que me deu de presente um livro de Clarice Lispector (Own!!)
Tenho os dois melhores amigos do mundo que valem por mil: Arthur Caó e Thomas Manzotti.
Dancei muito ao som de Katy Perry sem ao menos saber o que fazia.
Escrevi bastante.
Ganhei de presente o "Umbigobunker?!"
Apesar de um tema rejeitado, pude mostrar pra toda a sala de aula que há beleza até nas coisas mais obscuras da vida...
Ganhei um box de supernatural com as cinco temporadas e comprei as duas primeiras de Gossip Girl (:
Tive o melhor cachorro do mundo por 9 anos.
Percebi que posso me virar sem análise. (Nada contra, Doutora Rita!)
Tenho o melhor cachorro do mundo que me ama muito e está comigo sempre que preciso.
Conheço pessoas doces que quero que estejam comigo para todo o sempre:

  • Thiago Ciarlini: Meu anjinho da guarda, que consegue me fazer rir e é praticamento o dono dessa birosca aqui, por que se não fosse por ele, eu nunca teria coragem de cirar o -You bleed.
  • Jamerson: O baka mais baka que existe, que sempre me faz feliz, consegue acabar com meu juízo, em quem eu amo dar cortada e iludir.
  • Pablo: Baka hentai, baka hentai! O melhor conselheiro, ouvinte e falante. Quem tem as melhores conversas e a quem eu posso conta tudo? Com certeza eu posso contar sempre.
  • Lígia: A melhor, mais inesquecível, charmosa, fofa amiga que alguém poderia ter. Foram muitas conversas, confissões e choros.
  • Erick: Tem o poder de levantar qualquer humor com seu jeito simpático e descolado... Sempre meu Erickito *-*
  • Ana Katarina: Apesar da distância, é alguém que eu jamais poderia esquecer. Nossa irmandade cresce cada vez mais e nossa paixão por Biquini nos deixa cada vez mais loucas pelos pulos e berros nos shows.
  • Claudio Sampaio: Um alguém além de um professor, que mostrou um lado mais coincidente do que eu poderia imaginar. Um sonhador que ao mesmo tempo mantêm os pés no chão. Alguém que brilha.
  • André Clug: O menino que me viciou no Facebook, por que eu só entrava pra ver se ele tinha me cutucado e pra cutucar de volta. Um doce de pessoa, muito kawaii *-* Totalmente apaixonante, minha paixão platônica distante, apesar de pouco conhecer. (Não leia!)
Amo vocês, meu povo!
Só isso faria um ano incrível, mas eu ainda ganhei sorteios, conheci pessoas que sem sombra de dúvidas estarão cada vez mais presentes na minha vida, e de quebra, pra fechar tudo isso, vou passar a tão comentada 'virada' em Copacabana ao som de David Guetta. Ai eu pergunto: Tá faltando alguma coisa?
Ok, vou precisar rir de quem vai se matar pra pagar um ingresso no show do cara e Recife. Vou assistir de gratuitamente, ok? Hahahahaha'
Claro, perdas aconteceram, mas elas me fazem acreditar que eu serei uma pessoa mais forte e assim poderei focar mais no meus principais objetivos.
Que os deuses do vestibular me ajudem no ano que se segue...
E que eu possa me tornar um alguém melhor, de coração mais pura, que possa amar mais e ser mais compreensível, que julgue menos e seja mais feliz, mesmo que escreva coisas tristes.
Posso até não conseguir a centésima postagem, mas hoje o blog faz um ano de poco frequentamento...
Mas isso não é ruim, pois o blog é uma forma de autoconhecimento, uma busca por melhorias e uma maneira de externar emoções.
Espero que continuem comigo nesse ano que se segue.
Até mais....

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Just Another...

Começo o post, que provavelmente será bem longo, por que trata - se de um desabafo seguido de música. Não é comum que eu faça um post cheio de imagens, mas não tive como escolher apenas uma, então...
Dias difíceis, com nuvens nebulosas vinham chegando.
Há tempos eu vinha tentando ignorá - los, fingir que era apenas uma má fase e logo passaria, como muita coisa passou durante longos e tortuosos anos, cheios de altos e baixos, mas que no fim, tudo ficava bem...
Sinto dizer que fui surpreendida e atingida por uma onda que acabou por me fazer bater a cabeça e o peito, fazendo com que a trava de segurança que mantem as piores dores que já experimentei exiladas em um compartimento fosse aberta.
Digo que bati ambos por que ainda não consigo identificar a origem do problema, se ele encontra - se concentrado no centro das emoções racionais ou na reserva de sentimentos transtornados.
São dias que trazem consigo uma essência vazia, de sorrisos nos lábios, mas de olhos que não acompanham.
Olhos que, em outras ocasiões foram descritos de forma surpreendente. Que se fecharam ao toque de lábios macios.
Olhos ditos inesquecíveis, mas que simplesmente foram apagados num vislumbre para o outro lado da rua, talvez.
Olhos que hoje despejam dores na sua forma mais pura e concretam, mesmo ainda não estando habilitados a assumirem tal papel.
Agonia, angústia que marcam a pele com longas manchas pretas através das bochechas.


E não adianta questionar mais. É desperdício de tempo. Palavras não podem mudar nada, e nesse caso, nem devem, por que é nítido que a estima depositada sobre mim é zero.
O que me surpreende é que no meio de um marasmo, a ressaca atinge e o barco vira de vez.
Mas temos que lembrar que não podemos passar por cima dos sentimentos de ninguém. 
Calma aí. E os MEUS sentimentos? Eles não contam? 
Eu sou um alien, tive o coração removido ou sou feita de pedra e ninguém me avisou?
A minha maior vontade é quebrar um especifico coração como eu tive o meu retalhado. Porém, como eu não poderia deixar de ser burra, noventa por cento de mim entra em conflito com essa parte vingativa que se aloja na amargura e me impede de pronunciar uma palavra que possa afetar um músculo vivo e pulsante, do qual queria cuidar, mesmo que não fosse de forma direta. 


Mais uma vez conseguiram provar que essa função não pode ser realizada por mim com dignidade.
Por que lágrimas e humilhação tornam a cena mais interessante junto com uma carinha de bravo, diríamos que, irresistível e uma voz carregada de palavras cortantes.
É, só alfinetando mesmo pra poder aliviar tudo o que vive preso e eu tenho vontade de gritar.
E se não quiser falar de vez, vai fazer alguma diferença? Se é que alguma vez chegou a fazer diferença o meu silêncio.
É até melhor, por que até eu sempre achei minha voz estridente e meus assuntos totalmente dispensáveis.
Mas na verdade, ninguém sai mais ferido e machucado que eu, velha soldada nesta batalha de causa perdida, que mesmo assim insiste em enxergar uma minúscula luz no fim de um túnel aparentemente sem fim, entretanto que parece ter apresentado o último ato e sua faceta final.


Disso tudo me sobram gavetas reviradas, na incansável busca de que haja esperança para um futuro em algum lugarzinho, encolhida, toda remendada, tremendo de medo de um coração que insiste em brincar de peteca com a pobre que dizem ser a última a morrer.
E se eu achar, devo jogá - la nos ventos do destino e esperar respostas ou escondê - la entre as mãos e depois procurar um local seguro e aquecido?
Eu simplesmente não sei o que fazer. 
Meu coração me diz pra fazer loucuras, contanto que eu consiga recuperar um tempo que parece estar extinto, enquanto a mente grita para seguir em frente e parar de esmurrar facas,
Eu confio em Deus e sua vontade será cumprida, apenas isso. É o mais coerente.


Às vezes me questiono se terei forças o suficiente para livrar - me, e a resposta ainda vem em forma de não.
Minhas, ou melhor, nossas músicas vão me acompanhar por todos o trajeto.
Todas aquelas que eu não escrevi, mas mesmo assim dediquei a você.
Aquelas que contam histórias tristes de amores impossíveis, aquelas que me levam até você e me fazem sua garota novamente.
Existem também os contos de fadas cantados, que doem e incomodam pelo fato de nunca poder vivê - los...
"Dear God, the only thing I ask of you is to hold him when I'm not around, when it's much too far away..."
Essa música do Avenged Sevenfold representa muito para mim, porém não mais que a que eu vos apresento agora.


Verão após o ensino médio, quando nos conhecemos.
Nos beijamos no seu Mustang, ouvindo Radiohead.
E no meu aniversário de 18 anos, fizemos tatuagens iguais.
Costumávamos roubar licor dos seus pais e subir no telhado.
Falar sobre o futuro como se tivéssemos uma pista.
(Soubéssemos de algo.)
Nunca planejei que um dia eu estaria perdendo você.


Em outra vida, eu seria sua garota.
Nós manteríamos todas as nossas promessas.
Seríamos nós contra o mundo.
Em outra vida, eu faria você ficar.
Então, eu não teria que dizer que você é aquele que se foi.
Aquele que se foi.


Eu era June e você meu Johnny Cash.
Nunca um sem o outro, nós fizemos um pacto.
Às vezes quando eu sinto a sua falta, coloco aquelas músicas para tocar.
Alguém disse que você removeu sua tatuagem.
Te vi no centro, cantando Blues.
É hora de encarar a música: Eu não sou mais sua musa.


Em outra vida, eu seria sua garota.
Nós manteríamos todas as nossas promessas.
Seríamos nós contra o mundo.
Em outra vida, eu faria você ficar.
Então, eu não teria que dizer que você é aquele que se foi.
Aquele que se foi.



Aquele...
Aquele...
Aquele...
Aquele que se foi.


Todo esse dinheiro não pode comprar - me uma máquina do tempo... Não...
Não posso substituí - lo com um milhão de anéis... Não...
Eu deveria ter dito o que você significou para mim...
Mas agora eu pago o preço.


Em outra vida, eu seria sua garota.
Nós manteríamos todas as nossas promessas.
Seríamos nós contra o mundo.
Em outra vida, eu faria você ficar.
Então, eu não teria que dizer que você é aquele que se foi.
Aquele que se foi.


Aquele...
Aquele...
Aquele...


Em outra vida, eu faria você ficar.
Então, eu não teria que dizer que você é aquele que se foi.
Aquele que se foi.


É possível que canções de amor tenham feito toda uma geração sofrer?
Sofremos por que ouvimos as canções ou as canções fazem com que a gente sofra?
Essa música me faz pensar nos "E se..." da vida que deixamos escapar...
Será que a vida que vivemos é aquela que deixamos de ter? Ou é a que o acaso fez questão de nos dar?
Nossas escolhas nos determinam?
O que faríamos se tivéssemos uma máquina do tempo?
Concertaríamos tudo?
Essa música com toda certeza vai fazer com que todos aqueles que já se jogaram nos abismos vertiginosos da paixão e que perderam para a morte do relacionamento (no sentido figurado ou real) se identifiquem.
E Johnny Cash brinda com o blues da tristeza da separação.
Mas nada disso pode ser mudado, por que é só mais uma história que deixou de ser contada.
Mais uma narrativa que poderia ter sido e não foi.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Infinito.

"Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio,
Ou flechas de cravos que propagam o fogo;
Te amo como se amam certas coisas obscuras.
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como uma planta que não floresce e leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores.
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo o apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Te amo assim, diretamente, sem problemas nem orgulho.
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira, senão assim deste modo que não sou nem és.
Tão perto que tua mão sobre meu peito é minha.
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho."

- A Dança, Pablo Neruda.

Mais uma sexta - feira que chega ao fim.
Uma sexta feira mortífera (:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

I Have No Fear.

"Pessoa do dia,
Não acostume - se...
Só por hoje.
Energias misturadas sufocam - me.
A verdade, a grande verdade é que todos esses sorrisos me embrulham o estômago.
Tosa essa falsa amistosidade...
Me encontro em uma cova de leões sedentos por minha desgraça.
Por me verem arder no inferno..."

sábado, 29 de outubro de 2011

Como Tudo Que É...

Em um sábado iluminado, deixo algumas palavras de Drummond.

Definitivo.


"Definitivo, como tudo que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows, livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não por que nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nada, para namorar.
Sofremos não por que nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não por que nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não por que estamos envelhecendo, mas porque o fruto está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por ter conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento tão intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
'Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudencia egoísta que nada arrisca, e que, esquivando - se do sofrimento, perdemos também a felicidade.'
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional..."

My Sweet Words For You, Clueless.

"Sinto - me criança que chora escondido quando ela vomita palavras, atingindo - me com toda a voracidade da peçonha de uma cobra de veneno letal.
Tão suja, que esbanja 'sua beleza perfumada' após um mergulho na podridão de seus versos, que caem sobre mim como ácido, corroendo - me, fazendo o coração latejar na agonia de calar de uma vez por todas sua maldita boca profana."


Não tenho o que temer e perder, então espero que leia e saiba que foi direcionado para você, Valley Girl.
Sabe por que? Por que eu cansei de engolir sapos que me descem cada vez mais atravessados.
E eu não sou abrigada a ouvir suas piadinhas e desaforos a meu respeito. Nunca fui.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Objetivos.

A necessidade era insana de escrever, então, "O Pequeno Príncipe" alugou - me espaço na folha e acabei colando esse manifesto para comigo mesta a respeito do vestibular na porta do meu guarda - roupa, assim, todas as manhãs quando estiver arrumando - me para seguir até a escola, poderei ler e então, relembrar do meu contrato pessoal.
E por que não dar mais espaço pra esse lado vestibulanda que precisa imediatamente 'cair' na UFPE?
A partir das filosofias que sobrepuseram o Principezinho, surgiu o Livros e Lágrimas., meu segundo blog.
Desabafos mesmo, afinal o caminho é árduo e íngreme, mas a recompensa é a mais valiosa!

"Por que eu acordo todos os dias?
Eu tenho minhas metas, e elas fazem - me levantar da cama e buscar progredir.
E como eu vou conseguir isso?
Estudando!
Só assim, vou conquistar meus sonhos.
O que é verdadeiramente importante é nunca desistir, mesmo sabendo que a jornada é a mais dura.
Sei que vou fraquejar, e por muitas vezes, pensar em jogar tudo para o alto, mas isso não irá me dominar, pois serei invadida pelos futuros sentimentos de vitória.
Só cresce quem busca, quem vai arás, por que nada vez do céu.
Vou perseguir meus desejos, por mais altos e distantes que eles pareça.
"- Quem acredita, sempre alcança"
Vestibular 2013 - UPE e UFPE"

Se Fosse Só Sentir Saudade...

Hoje, debutamos a morte de Renato Russo.
15 anos sem um dos maiores poetas da música nacional.
A legião cresce. A cada geração surgem mais e mais adeptos.
E enquanto houver um "legionário", enquanto aqueles três famosos acordes forem reproduzidos, enquanto a voz do Russo ecoar, a chama de uma Geração Coca - Cola permanecerá acesa.

Tempo Perdido.
Composição: Renato Russo
Legião Urbana.

"Todos os dias quando acordo, 
Não tenho mais o tempo que passou.
Mas tenho muito tempo.
Temos todo tempo do mundo...
Todos os dias, antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia.
Sempre em frente...
Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado é bem mais belo
Que esse sangue amargo.
E tão sério.
E selvagem! Selvagem!
Selvagem...!
Veja o sol dessa manhã tão cinza.
A tempestade que chega é da cor dos teus olhos...
Castanhos!
Então me abraça forte,
E diz mais uma vez que já estamos...
Distantes de tudo!
Temos nosso próprio tempo...
Temos nosso próprio tempo...
Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro,
Mas deixe as luzes
Acesas agora.
O que foi escondido, 
É o que se escondeu.
E o que foi prometido,
Ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido...
Somos tão jovens...
Tão jovens...
Tão jovens...!"

Já Não Sei Como Dizer Que Sinto.

"Éramos partes de um todo.
Juntas, estávamos completas.
Então você se foi...
Fiquei eu, metade que perdeu seu encaixe.
Um ano passou.
A terra tornou a mesma posição que já esteve algum dia.
Dia de dor...
Ainda dou rizadas de nós.
Éramos partes de um todo.
Nossas mãos uniam - se perfeitamente.
Você já não está.
A saudade é o que me envolve agora, que não tenho mais seus abraços.
Mas na memória permanece intocada, como a flor selvagem que é banhada pelo sereno da noite e a luz do luar."


Adriana Nakagawa, imensas saudades. O maior amor, o mais infinito e bonito. 


P.S.: Texto de autoria própria, em caso de uso para qualquer fim, credite.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sobre a Morte IV.

Chega ao fim agora, o longo monólogo mortífero...
Confesso que sentirei falta...
Todavia, para haver mais o que postar, basta escrever!
Chegamos aos 2.000 acessos!
Obrigado à todos que visitam o You bleed. Vocês que tiram o blog da inércia.
Ok, vamos para a quarta e última questão:

4. O que é mais importante: A liberdade ou a preservação da vida?

R."Um flash e vai!
Desafie e sofrerá as consequências.
A morte é iminente, mas estará, enfim, livre.
Esperar.
Mais um dia alimentando a esperança de que todas as correntes que rodeiam meu corpo cairão.
O sofrimento que acaba - se com o fim da luz nos olhos, ou a espera reconfortante que dias melhores virão poderá afastar todo desejo quase que pelo próprio sangue?"


Atenção: Tudo que diz respeito ao "especial sobre a morte" foi escrito por mim, e sendo assim, todos os direitos me são reservados. Em caso de cópia, atribua os devidos créditos.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Rose That Won't Bloom.

Kristy, are you doing ok?
Composição: Indisponível.
The Offspring.

"Há um momento no tempo,
E ele está preso em minha mente.
Caminho de volta.
Quando éramos apenas crianças.
Porque seus olhos contaram a estória de um ato de traição,
Que eu soube alguém ter cometido.
Oh, ondas do tempo!
Parecem apagar as cenas dos nossos crimes.
Para você essas cenas nunca se apagam...
Você consegue ser forte?
Você consegue seguir em frente?
Kristy, você está bem?
O inverno a manteve...
Não desperdice sua vida tentando resgatar o que lhe foi tirado.
Apesar das marcas do seu vestido serem cuidadosamente cobertas,
Eu sabia que algo estava errado.
Eu deveria ter falado alguma coisa.
E me sinto tão arrependido agora...
Eu mal sabia, por que éramos jovens demais.
Oh, nuvens do tempo!
Parecem chover na inocência deixada pra trás.
E a lembrança nunca vai embora...
Você consegue ser forte?
Você consegue seguir em frente?
Kristy, você está bem?
A rosa que não irá desabrochar.
O inverno a manteve...
Não desperdice sua vida tentando resgatar o que lhe foi tirado.
Oh, nuvens do tempo!
Parecem chover na inocência deixada pra trás.
E a lembrança nunca vai embora...
Nunca vai embora...
Você consegue ser forte?
Você consegue seguir em frente?
Kristy, você está bem?
A rosa que não irá desabrochar.
O inverno a manteve...
Não desperdice sua vida tentando resgatar o que lhe foi tirado.
Não desperdice sua vida tentando resgatar o que lhe foi tirado..."

Letra Original.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Ponte do Arco - Íris

Hoje é dia de São Francisco de Assis - Protetor dos animais.
Decidi homenagear aquele que é muito presente e importante pra mim...
Aquele do qual sinto saudade todos os dias, desde o momento que acordo, até quando vou dormir.
O que invade meus sonhos, trazendo consigo as lembranças mais lindas, dos dias mais incríveis e maravilhosos da minha vida.
Sinto tanta falta... Do seu pelo preto e lustroso. Do seu jeito bandoleiro. Da nossa forte ligação.
Até de todos os cuidados necessários sinto saudades...
Daquelas patinhas traseiras, do focinho molhado, das brincadeiras...
Os nove anos passaram como nove meses...
Nove meses de gestação de um filho. Meu filho.
Mas ele partiu... E levou consigo metade de meu coração.
Os pequenos detalhes me mostram meu Nick...
Em algumas situações penso que ouço seus latidos...
Mas como animal especial que é, tenho certeza que está no céu, resplandecendo.
A estrela mais brilhante.
Pego - me aos prantos, quando bate um aperto opressor no peito, dilacerando tudo que há por dentro.
E quando isso ocorre, imagino - o com aquele olhar cativante, as orelhas levantadas (da maneira que se apresenta na foto) e dizendo - me: (sim, por que nós conversávamos) "Mamãe, larga de ser besta, eu tô bem."
E sempre me vejo a responder: "Eu sei, meu amor. Mamãe te ama e sente sua falta..."
E sente muito sua falta. Daria tudo pra te ter de volta...

A ponte do Arco - Íris:


"Nesse lado do paraíso existe um lugar chamado 'Ponte do Arco - Íris'.
Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém, vai para a ponte do arco - íris.
Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim, eles podem correr e brincar juntos.
Lá existe abundância de comida, água e raios de sol. Nossos amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.
Todos animais que já ficaram doentes e velhinhos estão renovados com saúde e rigor.
Aqueles que foram machucados ou mutilados, estão perfeitos e fortes novamente, exatamente como nós nos lembramos deles em nossos sonhos, dos dias que já se foram.
Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém muito especial, alguém que foi deixado para trás.
Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles para de repente e olha fixo na distância.
Seus olhos brilhantes estão atentos.
Seu corpo impaciente começa a tremer lentamente.
De repente, ele se separa do grupo, voando sobre a grama verde, mais e mais rápido.
Você foi visto. E quando você e seu amigo especial finalmente se encontrarem, ficarão unidos num reencontro de alegria, para nunca mais se separar.
Os beijos de felicidade vão chover em sua face.
Suas mão novamente vão acariciar a tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro daqueles olhinhos cheios de confiança, que há muito tempo haviam partido de sua vida, mas que nunca haviam se ausentado de seu coração.
Então, vocês, juntos, cruzarão a ponte do Arco - Íris."


Fonte: Capelinha de São Francisco - Memorial dos Pets.

Hoje, o que me faz erguer a cabeça é Billy, meu presente que foi ficando aqui em casa na lei da força mesmo, mas que hoje me faz dar um passo de cada vez.
Ele me dá forças...
Eu o amo, e tenho certeza que seu irmão, onde quer que esteja, também o ama profundamente.
E nós dois nunca o esqueceremos.

The Reason.

"Todos nós temos um motivo para seguir.
Algo que nos motiva a viver, que dá alegria à nossos dias.
Muitas pessoas demoram até encontrar seu motivo, outras, muitas vezes, nem o encontram.
Eu me encaixava na última opção.
Minha vida não tinha alegria. Sequer resquícios de cores.
Morava em um mundo cinzento. Preto e branco, talvez.
Então aconteceu você..."


P.S.: Texto de autoria própria, em caso de uso para qualquer fim, credite.


Felicitações para Luís Henrique! Parabéns pra você... Pessoa especial!

Sobre a Morte III.

É, chegou o momento mais esperado da semana! (Perdões pelos dois dias que eu 'furei' aqui...)
A terceira pergunta vem ai:

3. Suicídio: Coragem ou covardia?

R. "Uma bala na cabeça. Overdose. Uma corda no pescoço. Fuga, fuga!
Quem vai julgar? Quem?
A saída mais próxima. Rota de escape.
É um crime impagável.
Mas é crime?
É coragem apontar para si e puxar o gatilho?
É covardia não enfrentar o que lhe espera atrás das barreiras da sua mente?
O corpo que tomba, está livre agora.
Nenhuma dor o atinge mais...
Pra quem fica? O sofrer...
Egoísmo?
Não pensou em pai, mãe, cachorro, avós, periquito, papagaio...
Apenas exterminou todos seus demônios de uma vez só.
Não há mais a luz do dia.
Condenado a escuridão.
Algo após que perdoe os pecados?
Há pecados?
E os motivos?
Acabou... 
Foi com quem mais não está..."


E o terceiro capítulo dessa trama se foi.
Vamos só explicar as duas frases em negrito.
Não meus queridos, eu não quis dizer que você vai pro inferno, nem quis ser irônica. Eu só disse que como você morreu, não pode enxergar mais o sol. (Não com esse corpo físico, com o qual estamos acostumados.)
Bom, isso era tudo, só pra não deixar dúvidas.
Deixo bem claro também que não faço apologia a morte, suicídio ou a qualquer outra coisa parecida, e isso é apenas a exposição de um ponto de vista, bem imparcial, diga - se de passagem...

sábado, 1 de outubro de 2011

Sobre a Morte II.

Voltando com as questões filosóficas "Bibiistas" ou "Beatriziistas", como preferir. I'm not a normal person, ok.
Sem mais enrolações, por que o que realmente interessa é a resposta de grande importância para a humanidade:
(Como se eu realmente pudesse responder...)

2° Para onde vamos depois da morte? O que te garante isso?

R. "Como lugar certo, dentro de um caixão, com os tão ditos 'sete palmos' acima de mim. (Na verdade, gostaria de ter meu corpo doado à Universidade Federal de Pernambuco, mas isso é assunto pra depois...)
Conceitos de vida pós morte são encontrados em qualquer esquina. Mas e a vida? O que é viver? Voltando ao ponto da questão anterior, essa é a forma de vida que nós conhecemos? Talvez haja algo além de nós, planos mais 'evoluídos', e viver seja peregrinar entre eles.
Podemos ser únicos, e a morte apenas o fim.
Da mesma forma que nossos atos 'terrenos' possam ser julgados para que nós sejamos destinados a um lugar melhor ou pior.
E por que não estar no céu? Ou no inferno?
Mas quem faz o céu e o inferno? Seríamos nós mesmos?
Nada, nada me garante.
Hoje estou aqui. Amanhã? Quem sabe...?"


É isso, meus peregrinos, amanhã teremos a terceira e penúltima parte!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sobre a Morte.

Considerações sobre a morte de uma semana atrás.
'Provinha' de filosofia que o querido professor Durvalino Durval nos mandou fazer.
O objetivo era responder as questões de acordo com sua opinião e também de acordo com os pensamentos de grandes filósofos. Nós já havíamos realizado um trabalho e tivemos duas semanas de aula sobre o tema.
Eu, como exímia estudante e grande filosofa que sou, resolvi responder de acordo com minhas próprias dimensões. Na verdade, grande amostrada e não foram respostas, creio que sim mais questionamentos.
Essa saga sobre a morte será composta de 4 (quatro) perguntas.
Vamos lá para a primeiríssima!

1º O que é a morte?

R- "O que é a morte? O que é morrer? Quando realmente morremos? Quando paramos de respirar, talvez...? O que te dá a certeza de que não passamos de seres que já se foram?
A verdade é que esta morte que conhecemos, movimenta o mundo.
Essa morte "bonitinha" de funerais e caixões, dá vazão a vários setores econômicos, diria até globais.
Não seria exagero dizer que a morte faz, propriamente, a vida.
Somos construídos e nos edificamos por entre a ébria fumaça fúnebre.
Temos aquela consciência despertada no além do desespero, quando nos deparamos com faces pálidas envoltas por flores, e pensamos na futura deterioração do corpo que conhecemos e nos momentos que jamais voltarão a ser compartilhados.
A morte entre quem fica é algo passageiro.
Os dias passam e o conforto invade a memória.
Você recorda em algumas situações, apenas, e ainda assim, de forma bem amena.
Não se inspira a morte. E seria enlouquecedor fazê - lo.
A morte é como aquele filme, que às vezes acabamos por rever."


E a minha epopeia mortal continua...

Aos Legionários.










quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mostra tua cara.

Algo te sufoca?
Acabe com isso!
Palavras não ditas, medos não enfrentados, rotina que te prende: Corra!
Ou então a morte chega, te pega pelo pé e te leva.
E você?
Ah, não há volta...
Reclamar? de que adianta reclamar se você não movimenta - se?
Palavras saem de sua boca mas seus membros estão estatelados, lá, na frente de uma televisão.
Logo você, logo eu, que acha/ acho que as coisas não vem dando certo...
Logo eu, eu que reclamo por que a cidade não é boa o suficiente...
Mas o que eu faço pra me encontrar nesse mundão de meu deus?
Nada!
Parada sempre, na frente de um computador ou televisão.
Mórbida, uma juventude, meu reflexo, que é acomodada com seus fast food.
Juventude que têm causas, mas não luta.
Onde ficaram os "filhos da revolução, os burgueses sem religião, o futuro da nação"?
Acredito que junto com a passeata dos 100 mil...
Jovens parados, sedentários.
Que revoltam - se sim, logo quando vêem um caso absurdo na tela, no conforto de suas casas, em meio ao sensacionalismo dos jornais, que existe, mas passa.
Então escândalos, falcatruas e tudo que traz a indignação some.
O mundo globalizado nos encaminha a essa postura, mas me sinto extremamente incomodada com as coisas que vejo e penso logo que uma geração que ia as ruas e lutava ficou num passado remoto.
Se fizer isso hoje, taxada como louca ei de ser, pois como já diz aquela velha história, "uma andorinha só não faz verão".
Consciência, arbitrariedades não podem passar despercebidas.
Já não somos o mesmo Brasil no qual jovens que possuíam o mínimo de informação sobre as políticas internas do governo e ainda sim criaram uma ideologia que lutou e derrubou uma forma opressora de poder.
Não somos mais o Brasil que invadiu as ruas até o impeachment de Collor.
Um Brasil parado, de juventude que resolve suas questões no twitter, "xingando muito".
Como gritou Renato Russo: "Que país é esse?"
É a po*** do Brasil!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Palavras, Pequenas Palavras.

"Novamente, mais uma noite sozinha.
A solidão emana do céu negro, e contrastantemente, estrelado.
O que me acompanha é a beleza de flores num vaso, sobre a mesa.
Durarão dois ou três dias a mais, quem sabe...
Estão condenadas, verdadeiramente, a putrefar.
Efemeridade dos dias, que voam.
Entretando, nesse curto período, conseguem exalar o máximo de perfume, desfrutando da elegância das cores, despertando a admiração de quem as vê.
Mas não é presa a essas emoções que quero estar.
De olhos fechados, atravesso todas as barreiras da razão à sua procura.
Como a brisa da madrugada ébria, adentro cada canto, cada bar, beco e viela, numa tentativa fracassada de encontrá - lo.
Quem seria? Quem seria?
Retorno, aturdida como o doce anjo, que almejava ao sol, ao mesmo tempo em que viu a morte iminente.
Reencontro - me em meu quarto, de paredes pálidas e tiranas, onde nem o rubor das rosas consegue resgatar a vida.
Procuro algo que afaste sentimentos opressores, então, foco o olhar em uma simples folha, um pouco amassada, já manchada por tinta preta da caneta que repousa a seu lado.
Escrevendo, transformo meus demônios em palavras reconfortantes.
E como todo grande ato de entrega, inspiro e expiro suavemente, sentindo o ar invadir meus pulmões e abandoná - los.
Então, elas saltam sobre o papel, efusivamente.
E os versos, bárbaros, desbravam toda extensão da superfície leitosa.
Olhos ressacados e tontos revelam uma alma imétrica e insolenemente verborrágica.
Alma que não consegue encontrar, de modo algum, rima para a saudade."


P.S.: Texto de autoria própria, em caso de uso para qualquer fim, credite.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Hey, Soul Sister.

"Digo que amo, e amo por amar demais.
O amor mais bonito, vivaz e compreensível que existe, pois ela nasceu pra mim.
E nada de 'que seja eterno enquanto dure' apenas, pois jamais poderá ser desfeito e a eternidade é pouco tempo para conter tão abundante sentimento.
E mesmo que o sangue que nos une pare de correr em minhas veias, ele resistirá."

P.S.: Texto de autoria própria, em caso de uso para qualquer fim, credite.

Bom, essa é minha irmã.
Não sei se posso chamar de homenagem, mas gostaria de dizer que a amo demais, apesar de todos os conflitos (comuns entre irmãos).
Sempre fomos unidas e cúmplices.
Minha melhor amiga.
Guerreira, dedicada, solidária, coração mole.
Minha adorada Danielly, a melhor que poderia ter.
Espero que ela não leia, pois se ler, ficará a criaturinha mais convencida do mundo #fato!
E sinto, como sinto saudades todos os dias que acordo e não a encontro em casa, naqueles dias saudosos...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Reflexo N'água.

"Algumas vezes, quando olho no espelho, penso:
- Quem é você e o que fez comigo?
O que aconteceu com aquela menina que caprichava no lápis de olho, ouvia músicas melancólicas e vivia com expressão triste?
Acho que ela cresceu.
Espreitou - se.
Se escodeu.
Foi substituída por um alguém.
Um alguém de feições abatidas e pálidas.
Alguém que tornou - se hospedeira permanente da dor.
Por favor, devolva - me o meu a antigo eu, tempo.
Ela sabia sorrir.
Apesar de sofrer pelo mundo a sua volta.
Apesar das manchas pretas ao redor dos olhos.
Ela Sabia.
Ela sorria."


P.S.: Texto de autoria própria, em caso de uso para qualquer fim, credite.

De volta, após um longo bloqueio criativo e problemas persistentes no computador.
Quero parabenizar a minha irmã, Danny, pelo conceito "A" no mestrado pela UFRJ. Parabéns Mestra!!
Ah, e se você quizer acompanhar os devaneios dessa pequena rebenta, irmã minha, é só visitar o Mundo da lua da Danny. Garanto pelo -You bleed que não vão se arrepender.
Quero parabenizar também, minha mãe, que completa mais uma translação amanhã! Parabéns mainha.
E por fim, encerro por hoje desejando que dias melhores cheguem... Sinceramente, eu anceio por isso!
E esse foi mais um plantão do desabafo.

Explicando - me

Peço desculpas a todos aqui pela demora.
A maré de desânimo e falta de inspiração tem me atingido...
Sobre não ter havido post para o dia dos pais, digo e repito: Pai, eu te amo, mas você sabe que eu enfrento problemas, e todo dia é seu dia!
Queria muuuuito encontrar uma coisa legal e aqui postar, mas tudo me parece barulhento demais, invasivo demais...
Perdoem - me.
Em breve tudo estará normalizado, assim espero.
Deixo algo que me acalma.

Angel
Composição: Sarah McLachan
Sarah McLachlan

"Gaste todo seu tempo esperando por aquela segunda chance.
Por uma mudança que resolveria tudo.
Sempre há um motivo para não se sentir bom o bastante,
E é difícil no fim do dia.
Eu preciso de alguma distração.
Oh, perfeita libertação...
A lembrança vaza de minhas veias...
Deixe - me vazia e sem peso,
E talvez, eu encontrarei alguma paz esta noite...
Nos braços de um anjo, voe para longe daqui...
deste escuro e frio quarto de hotel e da imensidão que você teme.
Você é arrancado das ruínas de seu devaneio silencioso.
Você está nos braços de um anjo.
Talvez você encontre algum conforto aqui.
Tão cansada de seguir em frente.
E para todo lugar que você se vira, existem abutres e ladrões nas suas costas,
E a tempestade continua se retorcendo.
Você continua construindo a mentira que inventa para tudo que lhe falta.
Não faz diferença escapar uma última vez.
É mais fácil acreditar nessa doce loucura.
Esta gloriosa tristeza que me faz ajoelhar.
Nos braços de um anjo, voe para longe daqui...
deste escuro e frio quarto de hotel e da imensidão que você teme.
Você é arrancado das ruínas de seu devaneio silencioso.
Você está nos braços de um anjo.
Talvez você encontre algum conforto aqui."


Letra Original.