sábado, 29 de setembro de 2012

A change of seasons.


Acontece que cansam as amizades de estação.

Passione.

E as mãos suam, as palavras fogem. Eu simplesmente não consigo lembrar do que é óbvio pra mim e vive perambulando por minha cabeça, de pensamento em pensamento.
Os olhos me prendem e já não há riso mais engraçado no mundo ou sorriso mais cativante.
Os sentidos confundem - se, a guarda fica baixa. Totalmente vulnerável.
Os sonhos são invadidos, assim como a mente. Lembranças de cada instante, desde uma troca intensa de olhares até do leve e despreocupado roçar dos dedos.
Meu corpo entra em estado de atenção. As borboletas saltam com a ameaça de um simples contato, mesmo que esse seja imaginário e impossível.
Isso é o renascimento, o coração está revigorado.
A paixão.

Paixão, Passione
Composição: Ivan Lins
Thaís Gulin

"Paixão.
Estopim aceso.
Ai meus deus que medo dele se apagar.
Paixão.
Minha adrenalina.
Arde na retina quase a me cegar.
Paixão.
Faca de dois gumes,
Preso por ciúme,
Livre pra voar.
Paixão.
Vale até mentira,
Mas ninguém me tira meu enfeitiçar.
Paixão.
Indomável coração.
Razão por que canto essa canção.
Paixão.
Ela é nossa saga.
Leva e nos afoga. Salva e nos afaga.
Nunca vai mudar.
Passione.
Nostro volo cieco
È illuminato sieme solo a te.
Paixão.
À primeira vista,
Sentimento arrisca,
Morre pra viver.
Paixão.
É minha tortura.
É loucura e cura,
Minha guerra e paz.
Paixão.
Meu certo e errado seguem bem casados,
Parecem iguais.
Paixão.
Indomável coração.
Razão por que canto essa canção.
Paixão.
Ela é nossa saga.
Leva e nos afoga. Salva e nos afaga.
Nunca vai mudar.
Paixão...
Passione...
Passione...

Pra ouvir, clica aqui (:

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Summerland

Adoro ler.
Contos. Romances. Fábulas. Sem restrições.
Adoro reler também.
Procuro um livro que há tempos estava naquela última gaveta do guarda - roupa, local reservado especialmente para eles, e delicio - me novamente.
Então em pequenos intervalos de tempo, entre uma aula e outra, poucos minutos antes de dormir, a história adormecida começa novamente a tomar forma em minha cabeça, em meu coração.
Me transporto para a dimensão das palavras, presencio os fatos, pois agora sou personagem.
Empresto meu corpo, adoto novas características, mudo de nome. Vivencio as dores e dúvidas. Apaixono - me pelo mocinho. Sempre.
E assim sigo, experimentando ser que nunca sou ou o que já fui.
Transitando de corpo em corpo, página em página. Ganho experiência.
E chego na última página, fica a saudade de quem eu era com a sensação de dever cumprido.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sky.


O que todos já sabem...

Quando penso em felicidade, penso no riso e na sensação de acalento que preenche meu coração, como naquele dia que mesmo sem um tostão no bolso, eu olhei as nuvens e aquilo me preencheu completamente. Ou então da primeira vez que pus meus pés em solo carioca e algo me tomou, como uma lembrança boa, um conforto, uma paz interna.
E não é por que eu a encontrei que desde então ela não me abandonou. Longe disso.
A felicidade não é plena, ninguém consegue viver só sorrindo, sem nenhum problema, com o coração organizado e sadio o tempo todo.
E cá entre nós, viver sem problemas às vezes entedia.
A felicidade é fruto da conquista diária, de conseguir superar cada obstáculo e poder fechar os olhos aliviados, lembrando que o ciclo encerrou - se (de uma boa ou má maneira, mas encerrou - se).
Porque em grande parte das vezes, quando as coisas acabam de um jeito que não gostaríamos que acontecesse, ficamos magoados e machucados internamente, e com o desenrolar de tudo, que nos leva para uma situação de maior conforto, não percebemos que o sofrimento que passamos lá atrás foi necessário para o resultado final.
A vida nem sempre respeita margens.



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Back to black.


Na iminência de um show, eles se fazem cada vez mais presentes em meu dia a dia.
Ela, com sua voz marcante de anjo canta músicas que são sussurros de alma.

Hello
Composição: Amy Lee / Ben Moody / David Rodges
Evanescence

"O sinal do pátio da escola toca, novamente.
As nuvens de chuva aparecem, novamente.
Ninguém disse a você que ela não está respirando?
Olá, eu sou sua mente,
dando a você alguém pra conversar. Olá.
Se eu sorrir e não acreditar?
Logo eu sei que acordarei deste sonho.
Não tente me consertar,
Eu não estou quebrada.
Olá, eu sou a mentira vivendo por você,
Assim, você pode se esconder, não chore.
De repente eu sei que não estou dormindo.
Olá, eu ainda estou aqui,
Tudo que sobrou de ontem..."


My immortal
Composição: Amy Lee / Ben Moody
Evanescence

"Eu estou tão cansada de estar aqui,
Reprimida por todos os meus medos infantis.
E se você tiver que ir,
Eu desejo que vá logo.
Por que sua presença ainda permanece aqui,
E isso não me deixa em paz.
Essas feridas parecem cicatrizar.
Essa dor é tão real,
Há tantas coisas que o tempo não pode apagar.
Quando você chorou,
Eu enxuguei todas as suas lágrimas.
Quando você gritou,
Eu lutei contra todos os seus medos.
Eu segurei sua mão por todos esses anos,
Mas você ainda tem tudo de mim.
Você costumava me cativar com sua luz ressonante.
Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás.
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis.
Sua voz expulsou toda sanidade em mim.
Essas feridas parecem cicatrizar.
Essa dor é tão real,
Há tantas coisas que o tempo não pode apagar.
Quando você chorou,
Eu enxuguei todas as suas lágrimas.
Quando você gritou,
Eu lutei contra todos os seus medos.
Eu segurei sua mão por todos esses anos,
Mas você ainda tem tudo de mim.
Eu tentei dizer tanto a mim mesma que você se foi,
E embora você ainda esteja comigo,
Eu tenho estado sozinha por todo esse tempo.
Quando você chorou,
Eu enxuguei todas as suas lágrimas.
Quando você gritou,
Eu lutei contra todos os seus medos.
Eu segurei sua mão por todos esses anos,
Mas você ainda tem tudo de mim."

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Já sei que as flores de plástico não vivem...


As meninas recebem buquês nas mais diversas ocasiões.
Elas sempre estão lá, presentes, cumprindo o seu papel de encher os olhos alheios de lagrimas.
Vermelhas, imponentes.
Seguindo seu destino de rosa.
Não me agradam.
Sempre voluptuosas, cheias de lasciva, me ruborizam só de olhar.
Os meus amores não são assim, de pétalas escarlate.
Prefiro a longevidade longitudinal presente nos lírios.
Esses sim, delicados como só, apagam as mágoas das flores libidinosas deixaram.
Lírios são acariciadores de alma, de coração, de amor interno, amor fraterno, amor almático.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

100 vezes Nelson - Final

Não dá pra contar a história desse genial homem e no fim esquecer sua obra.
Por vezes aclamado, vaiado, mas aos trancos e barrancos, hoje louvado pelo legado que arrasta - se.
Aplausos e aplausos e aplausos para o homem que realmente escreveu a vida como ela é (sem trocadilhos!), nos seus detalhes sórdidos e íntimos.
E que seja enaltecido cem, mil, dez mil vezes, tantas forem preciso pra que a chama desse grande homem ilumine o caminho de leitores das próximas gerações.
Me despeço com algumas frases apenas, quem sabe as mais célebres.
Nelson não se acaba aqui, em breve ele voltará novamente, e depois, e depois...

"Só acredito nas pessoas que ainda se ruborizam".

"Todo amor é eterno. Se não é eterno, não era amor". 

"Se o homem soubesse amar não elevaria a voz nunca, jamais discutiria, jamais faria sofrer. Mas ele ainda não aprendeu nada. Dir - se - ia que que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, coo Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar. D. Juan havia de ser tão cândido como uma namoradinha de subúrbio. Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último.E é por isso que o homem há de sofrer tanto até o fim do mundo - por que sempre há de amar errado".

"O Carioca é um ser encantado. No Rio, dois sujeitos que nunca se viram, tornam - se como que súbitos amigos de infância e caem nos braços um do outro, aos soluços. É a única cidade em que se pode nascer, entre dois desconhecidos, uma intimidade fulminante".

"Na hora de odiar, ou de matar, ou de morrer, ou simplesmente de pensar, os homens se aglomeram. (...) A opinião unânime está há um milímetro do erro, do equívoco, uma iniquidade. (...) Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar".

"Invejo a burrice, porque é eterna".

"Não se apresse em perdoar. A misericórdia também corrompe".

"Nem todas mulheres gostam de apanhar. Só as normais".


sábado, 1 de setembro de 2012

Para um setembro mais azul.


Que seja leve e azul. 
Que tenha estrelas no manto céu.
Que aconchegue as lágrimas em meus olhos para que eles não transbordem.
Que me traga as flores de uma primavera colorida.
Que setembro leve os amargos sabores que agosto deixou...