terça-feira, 18 de setembro de 2012

O que todos já sabem...

Quando penso em felicidade, penso no riso e na sensação de acalento que preenche meu coração, como naquele dia que mesmo sem um tostão no bolso, eu olhei as nuvens e aquilo me preencheu completamente. Ou então da primeira vez que pus meus pés em solo carioca e algo me tomou, como uma lembrança boa, um conforto, uma paz interna.
E não é por que eu a encontrei que desde então ela não me abandonou. Longe disso.
A felicidade não é plena, ninguém consegue viver só sorrindo, sem nenhum problema, com o coração organizado e sadio o tempo todo.
E cá entre nós, viver sem problemas às vezes entedia.
A felicidade é fruto da conquista diária, de conseguir superar cada obstáculo e poder fechar os olhos aliviados, lembrando que o ciclo encerrou - se (de uma boa ou má maneira, mas encerrou - se).
Porque em grande parte das vezes, quando as coisas acabam de um jeito que não gostaríamos que acontecesse, ficamos magoados e machucados internamente, e com o desenrolar de tudo, que nos leva para uma situação de maior conforto, não percebemos que o sofrimento que passamos lá atrás foi necessário para o resultado final.
A vida nem sempre respeita margens.



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