sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Já sei que as flores de plástico não vivem...


As meninas recebem buquês nas mais diversas ocasiões.
Elas sempre estão lá, presentes, cumprindo o seu papel de encher os olhos alheios de lagrimas.
Vermelhas, imponentes.
Seguindo seu destino de rosa.
Não me agradam.
Sempre voluptuosas, cheias de lasciva, me ruborizam só de olhar.
Os meus amores não são assim, de pétalas escarlate.
Prefiro a longevidade longitudinal presente nos lírios.
Esses sim, delicados como só, apagam as mágoas das flores libidinosas deixaram.
Lírios são acariciadores de alma, de coração, de amor interno, amor fraterno, amor almático.

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